Aterramos no aeroporto de Singapura já de noite, depois de 8 horas num voo turbulento — porque, claro, “tranquilidade” não vinha incluída no bilhete. Felizmente havia internet a bordo e espaço para esticar as pernas; pelo menos deu para fingir que não estávamos a ser sacudidos como roupa na máquina de lavar. Até tivemos sorte porque como o avião não ia cheio tivemos mais espaço... Vinte e seis minutos depois já tínhamos as malas — eficiência asiática no seu melhor. O aeroporto faz jus à fama de um dos mais incríveis e eficientes do mundo… é quase um centro comercial de luxo disfarçado de terminal, com floresta e cascata incluídas. Pena que o nosso horário não fosse compatível com a hora do “duche”… Nessa noite, o destino foi apenas o hotel. Estávamos tão cansados que não houve coragem para grandes aventuras. Ainda deu para espreitar a piscina e as imediações. No dia seguinte, lá fomos explorar uma das cidades mais caras do planeta. Viva, movimentada, cheia de nacionalidades — mas ...
O nosso dia começou às 08h30 com o pequeno-almoço no hotel: 50 riais por pessoa. Caro, sim, mas pelo menos estava fresco e o empregado, simpático, ofereceu panquecas. Aceitei logo, claro. Pena foi terem ficado apenas no planosde aula, ainda as espero... Cheios de ânimo, descemos para o metro rumo à marina, prontos para apreciar a vista. Mas... surpresa: ruas totalmente desertas . Quem é que, no seu perfeito juízo, anda na rua com 45 graus à sombra? Tirabdo que nao havia qual sombra num espaço de kms...o calor em West Bay era tão extremo que quase desfalecemos. Até o semáforo parecia gozar connosco, sempre vermelho. Resultado: experiência intensa e regresso imediato ao hotel antes das 13h. Sobrevivência garantida mais ou menos, turismo… nem por isso. Algumas horas depois, decidimos tentar a piscina. Prometia refresco, mas quando mergulhámos… a água estava quente. Sim, quente! 🤦♀️ O choque foi tal que só me restou perguntar: mas porquê, Doha? Às 19h, chegou o ponto alto gastronómico...