🌍✈️🚉🚆🚂💺
08h25: Todos a postos para os 5 800 km que nos separam de Lisboa a Doha, em 7h20 de voo.
Voar de avião é espetacular… quando não passa das duas horas! 😂
Durante o voo, há sempre aquela ansiedade em relação às refeições. Eis que vem a pergunta: “O que deseja para o pequeno-almoço?” Ovos com espinafres, batata e salsicha. Ora aí está algo que não se come todos os dias… muito menos antes das 9 da manhã! Mas eu comi, TUDO e sem refilar — mesmo depois do triste episódio do iogurte. 🤔
Depois pensei: "Pronto, agora vejo um filme e o tempo passa num instante". Só que não… tirando os desenhos animados dos Gremlins, nada mais me convenceu. 😅 Sete horas a olhar para sabe-se lá o quê… valha-me minha Nossa Senhora!
O melhor episódio foi, sem sombra de dúvida ou não, o senhor indiano atrás de mim que roncou o voo inteiro! E eu a pensar: "Porque é que eu não faço parte deste grupo de pessoas que conseguem dormir em qualquer lugar?!" 💤
Enfim, chegámos ao destino. Temperatura sentida à porta do avião? Apenas 39 °C… às oito da noite. Uma verdadeira lufada de ar quente — literalmente. ☀️
O aeroporto? Enorme e dourado. “Vamos buscar as malas” — pensámos. Mas uma placa avistada diz: “20 minutos a pé até à zona de recolha de bagagem”. Desculpa, o quê?! 20 minutos dentro de um aeroporto? Nunca tinha visto tal coisa.
E não é que era mesmo verdade? Tivemos de apanhar o metro… dentro do aeroporto (sim, existe mesmo!). 🚇
Na imigração tive ainda o prazer de ser selecionada para o teste das mãos. Ah, e tal — perguntas tu: "Que teste é esse?" Pois eu também não sabia até me passarem uma substância nas duas mãos. Não é que me tenham explicado, mas deduzo que seja teste de droga… mas por acaso, naquele dia, não tinha levado nenhuma para o Catar. 🤣
Quase a chegar às malas, deparámo-nos com uma fila digna de maratona: uns 3 km para o controlo de passaportes. E eu, ingénua, a dizer minutos antes: “O aeroporto está tão vazio…” Pois claro, estava… porque estava toda a gente naquela fila! 🤦♀️
Uma hora e meia depois, conseguimos finalmente passar e — milagre! — as malas estavam à nossa espera. Pelo menos isso.
Seguimos então para o metro… e aqui, querida professora, continua tudo em grande, e fresco. Nunca andei tanto na vida, a pé, dentro de transportes… quais caminhadas, qual quê! Comprámos um bilhete de 3 euros para usar o dia inteiro (faltavam poucas horas para acabar o dia) e entrámos numa carruagem de luxo… estilo presidencial! 😱 (Sim, existe mesmo!) Luxo total: assentos largos, ar condicionado impecável, silêncio absoluto, poltronas de Sheikh…
Uns minutos depois, aparece a pica, pede os bilhetes e diz que aquela carruagem é só para bilhetes “Gold” e não para os nossos humildes “Standard”. Perguntámos, ingenuamente: “Temos de sair?” Achando que ela ia dizer “não, agora podem ficar”… mas a resposta foi, claro: “Sim, terão que trocar… seus pobres”. Pobres, mas com dignidade, lá fomos para a carruagem Standard — só homens cataris até ao destino...A partir daí foi sempre a descer🤦♀️.
Mais uns 5 km a pé dentro do metro (não estou a exagerar), um gelo dos diabos por causa dos 50 mil ACs, e finalmente chegámos ao hotel, onde uma alma caridosa veio logo buscar as nossas malas...Já estamos novamente a subir no elevador social.
Conclusão: não sei qual a conclusão... Vou dormir… que amanhã de certeza que a minha sorte não me abandonará e me trará mais aventuras! 🤣
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